Bem vindos à minha casa! Desfrutem das conversas à volta de mesa ou refastelados no sofá, coscuvilhem as minhas gavetas e abram os armários, petisquem na cozinha e saiam comigo por esse mundo fora e nunca se esqueçam que aqui o style não fica à porta!



FNO

Fashion Night Out - e eu longe como tudo de Lisboa, não é justo!!!!

Rejeição

A espera de quem desespera sem perceber porque tudo mudou, acabam-se os elogios e galanteios, deixa de se cuidar, de querer partilhar, de sequer dar uma oportunidade que seja à mera troca de ideias, seca-se como uma fonte e não se mata a necessidade de validação, de se sentir apreciado. Porque? Que terei feito? Será que fiz? Se calhar não! O desinteresse puro também existe. Mas também existe a dúvida, a desconfiança sobre as verdadeiras intenções, mas magoa por saber que são puras, não são outras, como outras... dei-me demasiado, expus os meus desejos, a culpa é da carência, que não é sabia amiga.

Insustentável leveza do ser....

Gosto de pensar que é no pequeno gesto, no pequeno toque, na pequena diferença que se marca a indelével presença, a agradável memória que passa na brisa, mas que perdura... A realidade porém, contesta o sonho, a marca não perdura... o tempo apaga, e a leveza deste ser revela-se ser cada vez mais insustentável. Fica para a próxima, não tinha de ser, repito insistentemente na minha cabeça, mas não resulta... dizer alto também não e aos outros muito menos.

As melgas

O zumbindo constante é ensurdecedor, impossível de aguentar, tão repetitivo quanto irritativo. Partilhar assim o espaço por imposição, sem vontante, desagrada, desafia as fronteiras e quase que leva ao abismo final.

Verde

Hoje sinto-me verde. Não é o verde da raiva, nem o da esperança, é simplesmente o verde antes do amadurecimento. O momento das dúvidas e das incertezas, do questionar tudo o que esta para trás e de tudo o que se quer para a frente. Será que se quer tão realmente algo mais para além da felicidade? Mas a felicidade não é feita de vazios, é antes feita do cheio, do pleno, do transbordo.... será por isso que me sinto verde? Porque ainda não sei e não descobri como completar todos os vazios do meu copo... o tempo ajudará, trará substância, experiência, amadurecimento de puder ver a felicidade num simples sorriso.

Vindima

Esta a trovejar. São as primeiras chuvas após um Verão escaldante onde só faltaram mais idas à praia, isto de estar no interior e sem férias tem destes contratempos que nos afastam das coisas de que mais gostamos. Ainda no fim-de-semana passado tive mesmo de ir até ao Meco, estava com saudades do mar, de um mar revolto, barulhento, de vagas e remínhos e com cheiro, muito cheiro... eu nem consigo entrar, confesso, não me dou bem com as ondas (traumas de infância), mas troquei a beleza do Portinho pela crueza do Meco... estava a precisar, uma renovação de espírito. E agora lá fora chove, troveja e até griza, pouco, pouquechinho... e que fique assim, não se quer a uva estragada, amadureceu, está docinha pelo toque do Sol, só se quer que inche um pouco antes da apanha para que o néctar dos deuses seja em quantidade. Cai, chuva cai...mas não demais...